Na década de 90, iniciou-se um novo ciclo de investimentos, apoiado por fundos europeus, e a Fábrica de Água de Chelas, na altura designada de Estação de Tratamento de Águas Residuais de Chelas, foi alvo de uma grande beneficiação, ficando dotada de tratamento terciário com desinfeção final, por lamas ativadas, incluindo filtração e desinfeção final do efluente, o que veio permitir a reutilização do efluente tratado.

Já na primeira década de 2000, a Fábrica de Água de Chelas passou por diversas intervenções de remodelação, fundamentalmente ao nível das etapas de tratamento de lamas (substituição da desidratação de lamas e instalação de silo de armazenamento).

Desde então, nesta instalação tem-se vindo a proceder a um conjunto de intervenções de beneficiação, face ao já longo ciclo de vida desta instalação de tratamento.

A Fábrica de Água de Chelas serve cerca de 210 mil habitantes de Lisboa, está dimensionada para um caudal médio de 52.500m3 de águas residuais/dia, aproximadamente de 20 milhões m3 /ano e reflete o compromisso da Águas do Tejo Atlântico com qualidade ambiental da cidade de Lisboa e da proteção do rio do Tejo.

Análises e monitorização

A Fábrica de Água de Chelas realiza análises contínuas à água tratada para garantir que o efluente descarregado cumpre os mais exigentes padrões de qualidade. Estes controlos abrangem o desempenho dos sistemas elevatórios e das etapas de tratamento, desde a equalização até ao arejamento.

Objetivo das análises

As análises asseguram a conformidade ambiental, otimizam o desempenho da instalação e permitem avaliar a eficiência energética dos processos. O objetivo é garantir um funcionamento sustentável e fiável em todas as fases do ciclo.

Impacto no rio Tejo

A qualidade da água descarregada tem impacto direto no ecossistema do rio Tejo. Por isso, a monitorização regular é essencial para proteger a biodiversidade, manter o equilíbrio ecológico e assegurar uma devolução segura da água ao meio natural.