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Trienal de Arquitetura visita Fábrica de Alcântara

Vários anos depois da conclusão do projeto, os arquitetos Manuel Aires Mateus e Frederico Valsassina regressaram no dia 13 de janeiro à Fábrica de Água de Alcântara para acompanhar e explicar, na primeira pessoa, alguns detalhes do projeto.

A visita realizou-se no âmbito do Prémio Valmor, recentemente atribuído à Fábrica de Alcântara, e integrada na Trienal de Arquitetura de Lisboa.

“Normalmente é terrível voltar ou fazer um projeto ao lado do local onde no passado fizemos um projeto desta natureza, porque naturalmente já pensamos de outra forma e achamos que teríamos feito diferente. Mas aqui não sinto isso, não mudava nada”, afirmou Frederico Valsassina aos participantes.

O projeto de arquitetura galardoado no âmbito da requalificação da Fábrica de Alcântara destaca-se pela preocupação de integração paisagística da infraestrutura, com a criação de uma cobertura que promovesse a preservação ambiental, num contributo para a reconfiguração territorial da morfologia do Vale de Alcântara.

Do projeto de arquitetura faz ainda parte a construção de dois edifícios de serviços, um de monitorização da instalação e outro que serve de sede da empresa. “Criar áreas de trabalho foi sempre um pressuposto que aqui surge integrado de forma plena com a necessidade de cobrir a instalação. Pensámos o projeto de forma a criar escritórios que se estendessem para um jardim que por sua vez é a cobertura da ETAR. Ou seja, numa só resposta resolver várias necessidades. Daí termos criado as rampas de acesso ao telhado verde, sugerindo que o jardim rapidamente chega às pessoas que aqui trabalham”, explicou Manuel Aires Mateus.